Tempo e Narrativa: Reflexões

Este trabalho tem por objetivo o levantamento bibliográfico sobre os temas: tempo, temporalidades, narrativa e história-narrativa, no que tange ao debate desenvolvido por pensadores de diferentes áreas acadêmicas entre elas a filosofia, a linguística, e a História. Busca-se acompanhar os diferentes entendimentos e sentidos que o tempo e a narrativa-histórica receberam no período entre a constituição da História como disciplina acadêmica e sua metodologia que inicialmente buscava aproximação com as Ciências Naturais passando pela consolidação da disciplina ao longo do séc. XX, seus debates internos e sua crise, até chegar ao momento atual.… Leia mais Tempo e Narrativa: Reflexões

PROJETO DE INTERVENÇÃO NA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA -III CICLO DE DIREITOS HUMANOS: ESCREVIVÊNCIAS DE MULHERES NEGRAS

O presente projeto propõe intervenção na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e tem como ponto de partida o resgate de memórias e de práticas de insubordinação que possibilitam a sobrevivência física, histórica e sensível das trabalhadoras das empresas terceirizadas. Enfrentamentos que produzem saberes no campo da política e da arte, oportunos em um momento de ataque à ciência, à organização coletiva e à própria utopia da universidade democrática, popular e inclusiva. O conceito de “escrevivências”, criado pela escritora e professora brasileira Conceição Evaristo é o fio condutor desta proposta, por sintetizar a importância da narração, da memória e dos saberes de mulheres negras, periféricas e pobres para a construção da sociedade, por serem afirmação de vida em um contexto que favorece o apagamento, a invisibilidade e o desaparecimento.… Leia mais PROJETO DE INTERVENÇÃO NA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA -III CICLO DE DIREITOS HUMANOS: ESCREVIVÊNCIAS DE MULHERES NEGRAS

Esquecimento e personalidade

Um livro de quase memórias de Gabriel García Márquez chama-se “Vivir para contarla”, título traduzido para “Viver para contar”; no espanhol original a ideia tem maior densidade, refere-se a contar a vida que se viveu, e não à busca de vivencias para contar. Nada disso obscurece a genialidade de “Gabo”, mas à parte o que nos é lembrado é algo que as pessoas parecem praticar todo o tempo: viver para uma plateia imaginária que teria interesse em tudo o que se faz e diz, uma roupa nova, um prato caro em restaurante idem, viagens de férias, novos e velhos relacionamentos, reuniões de trabalho, opiniões políticas e outras. A dolorosa verdade é que apenas os muito próximos têm um relativo interesse no que os demais vivem e falam, a menos que se trate de “celebridades” ou que se protagonize um vexame colossal que será o divertimento passageiro do público.… Leia mais Esquecimento e personalidade

Blended learning and digital literacy in contemporary education

Authors: Thayná Pereira Pasini and Raquel Silvano Almeida* Through hybrid physical and digital contact, the school can be integrated into the significant spaces of the city and the world. With technology, teaching and learning occur in a symbiotic, profound, and constant interconnection between the physical and digital worlds. For this reason, according to Morán (2015),… Leia mais Blended learning and digital literacy in contemporary education

60 ANOS DO GOLPE CIVIL-MILITAR:

PERSPECTIVAS E MEMÓRIAS DO REGIME AUTORITÁRIO NA CONTEMPORANEIDADE Gabriel Lopes Silva Este texto, tem por finalidade, realizar uma breve e introdutória análise em relação ao aspecto de como a ditadura de 1964 é retratada nos dias atuais, bem como o uso de memórias do determinado regime são abordadas nos dias atuais. Neste ano de 2024,… Leia mais 60 ANOS DO GOLPE CIVIL-MILITAR:

Grande confusão no condomínio

Fernanda Morena Marina, uma advogada de 31 anos nos ligou dizendo que queria comemorar o seu primeiro aniversário de casamento em grande estilo.Contratou duas vozes, um violão e um violino. Morava no condomínio de prédios pequenos no primeiro andar, então disse que queria ouvir as músicas da janela estourando um champanhe.Na noite combinada os músicos… Leia mais Grande confusão no condomínio

O MUNDO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA: Relações étnico raciais na Educação Infantil

O presente projeto de intervenção pedagógica na Educação Infantil se desenvolve nas possibilidades educativas da aplicação da Lei n. 10.639/03, e seus espaços de contribuições de educação étnico racial no Brasil. Através da proposta em uma escola de Educação Infantil no município de Franco da Rocha no Estado de São Paulo, que, possibilita intercorrelações entre as pedagogias e suas ações educativas na Educação Infantil, atendendo crianças nas faixas etárias de 0 à 5 anos da escola municipal. Ao observar assim as poucas discussões relacionadas a esse tema segue este Projeto como ponte em prol de uma escola democrática. Tendo entre seus objetivos contextualizar a importância de excluir práticas pedagógicas antirracistas, e suas oportunidades de reparar as humanidades através da educação. A metodologia utilizada é dividida em duas etapas: 1) uma revisão bibliográfica sobre os conceitos pedagógicos na Educação Infantil que são possíveis nessa faixa etária; 2) a metodologia participativa e propositiva com objetivo de conectar as pedagogias e suas ações interventivas. Sua base de referencial teórico se estabelece através de três autores. No primeiro momento as pedagogias engajadas da pesquisadora afro-americana Bell Hooks (HOOKS, 2013), no segundo momento pedagogias que emergem da professora brasileira Nilma Limo Gomes (GOMES, 2017) e por último a Pedagogia Decolonial do antropólogo e professor brasileiro-congolês Kabenlege Munanga (MUNANGA, 1999). Conectando três obras que possibilitam pensar nas múltiplas possibilidades educativas:1) História e Cultura Africanas e Afro-brasileira (BRASIL, 2017); 2) Brincadeiras africanas para Educação Cultural (CUNHA, 2016); 3); e Berimbau Mandou te Chamar (HETZEL, 2008). Conclui-se que esse trabalho possibilita pensar os saberes pedagógicos africanos e afro-brasileiro com valores humanos e contribuitivos para uma sociedade mais humana.… Leia mais O MUNDO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA: Relações étnico raciais na Educação Infantil